![]() Vento perdãoVento forte no ar,Tony a tentar, Esconder a saudade, o vazio a pesar. Onze anos sentindo a falta do lar, Dos irmãos tão distantes, ficou a calar.
Tuca e Tereza, não tão longe assim, Sessenta quilômetros, distância sem fim. Separados na vida obra do destino, Sem o toque, o abraço, em seu próprio caminho.
Tristeza a mãe se perdeu nas escolhas que fez, Mas o amor pelos filhos jamais se desfez. Tony, na esperança, o peito acendeu, De que o lar desfeito um dia se refez.
Com o tempo, a luta, os irmãos se uniram, Na ausência, na dor, juntos resistiram. E o perdão, tardio, aos poucos brotou, No Natal, o laço enfim restaurou.
Augusta, em remorso se abriu, Tereza, relutante, a mágoa sentiu. Num abraço sincero, as feridas curaram, Pombal divertido novo lar se acharam.
Felicidade, juntos ficaram, num espaço abençoado, O amor preencheu o que tinha tirado. Tony sorriu, o coração em paz, Pois o que o destino quebrou, o amor refaz.
Antonio Souto
Enviado por Antonio Souto em 24/09/2024
Alterado em 27/09/2024 Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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