Na Escola do Saber, o dia era de prova,
O silêncio tomou conta, o nervosismo comprova.
Professor Nilo entrou, com olhar muito severo,
Vestindo um terno escuro, impôs-se bem sincero.
As alunas caladas, em total expectativa,
Sem canetas na mesa, a prova seria viva.
“Quem errar vai levar!”, o professor anunciou,
E com perguntas difíceis, a sala desafiou.
Ana pensou rápido, mas errou por um triz,
"Lambreta", ela disse, e o professor nem ouvir quiz.
“Não é lambreta, é lâmpada, minha querida!
Edison a inventou, não seja distraída!”
A tensão aumentava, e Laura arriscou:
"Macarrão!", ela disse, e o mestre se irritou.
"Não se come números com molho ou queijo,
Matemática é o nome, correto e verdadeiro!"
O tempo passava, a prova se seguia,
Até que uma luz na resposta emergia.
"Modernismo!", disse Ana, com muita convicção,
E o professor suspirou, sentindo redenção.
Mas o que será aquele barulho na porta?
A professora Graça entrou , com um sorriso à solta!
Ela trazia um bolo, surpresa no ar,
Transformando a tensão em puro festejar.
Nilo riu nervoso, mas logo relaxou,
Viu que tudo era uma fanfarra que a aula apresentou.
Assim, o dia difícil virou uma linda celebração,
Mostrando que até nas provas, há espaço pro coração.