Tony, o pescador solitário,
Com o mar, sua única companhia,
Lançava redes no  oceano,
Mas sentia um vazio, uma melancolia.

À beira do cais, escrevia poemas,
Sonhando com um amor lindo e  profundo,
Que existia  nos sonhos  serenos,
E que preenchia seu mundo.

Li, a cantora de melodias,
Com voz que encantava multidões,
Seus acordes dançavam nas estrelas,
Enquanto buscava lindas  emoções.

Seu coração pulsava nos acordes,
Mas um vazio persistia em seu peito,
Uma busca incessante por algo mais,
Por um amor verdadeiro e perfeito.

Em uma noite de estrelas e sonhos,
Seus destinos se cruzaram em um voo,
Tony encantado com a beleza serena,
Escreveu versos para o amor que dele se aproximou.

Li, hipnotizada por aquelas palavras,
Criou uma melodia do fundo de seu ser,
Juntos à beira-mar, encontraram o encanto,
Na harmonia entre mar e o amanhecer.

Mas apesar do amor que compartilhavam,
Sentiam um vazio persistente e cruel,
Como uma canção sem seu último acorde,
Havia algo que faltava no céu.

Em um pôr do sol dourado e brilhante,
Perceberam que a completude estava ali,
No amor um do outro, um encontro divino,
A certeza de que estavam destinados a seguir.

Mas então, uma mensagem fria e triste,
Veio com notícias cruel
Li tinha partido, sua melodia cessado,
Ela foi fazer morada no céu.

No cais, onde as ondas sussurravam segredos,
Tony buscou conforto na brisa familiar,
Memórias e saudade inundaram seu ser,
Reviveu cada instante em um eterno pesar.

Porém, entre ondas e raios de sol,
Uma figura familiar surgiu à distância,
Li, com sorriso gentil e olhos radiantes,
Diante de Tony, em um reencontro de esperança.

Corações se encontraram, sem palavras,
No elo indissolúvel do amor profundo,
Li estendeu a mão, despedindo-se,
De Tony, seu amor eterno.

Enquanto o sol se punha no horizonte,
Tony e Li se abraçaram com devoção,
Renovando o compromisso eterno,
De um amor que transcende a dor e o chão.

Pois mesmo na perda, descobriram a verdade,
Que o verdadeiro amor nunca se apaga,
Mas vive para sempre nos corações que amam,
E no final, é a única coisa que realmente importa.