Em um reino encantado chamado Alfabetolândia, vivia um casal encantador, o senhor Caderno e a senhora Lapiseira. Tiveram cinco filhos singulares: A, E, I, O, U. Apesar de irmãos, tinham personalidades distintas.
A, o mais velho, era sempre alegre e adorava começar palavras. Ele se orgulhava de ser a primeira letra do alfabeto, portanto o mais velho de todas as outras, e achava que, por isso, deveria ser o preferido das crianças. Ele gostava de se exibir e dizia: "Sem mim, vocês não saberiam dizer: 'amor', 'amigo' ou 'alegria'!".
E, o segundo irmão era o mais energético. Ele estava sempre por perto, em quase todas as palavras. “Eu sou o mais usado! As crianças me adoram porque sou fácil de escrever e estou em todo lugar! Eles nunca se esquecem de mim!”, dizia ele com um sorriso confiante.
I, era o terceiro era o mais inteligente. Ele gostava de ensinar as crianças a pensar e a resolver problemas. Ele tinha um ar de mistério e sempre dizia: “Sem mim, como as crianças poderiam imaginar, investigar ou inventar?”.
O , seria o quarto irmão era o mais otimista. Ele estava sempre de bem com a vida, acreditando que era indispensável para palavras como 'olhar', 'ouvir' e 'observar'. “Eu sou essencial para as crianças explorarem o mundo ao seu redor!”, afirmava ele com entusiasmo.
U, o caçulinha era o mais unido e amoroso. Ele acreditava que sua força estava em manter todos juntos, como em palavras como 'unidade', 'união' e 'um'. “Eu posso ser o mais novo, mas sem mim, as palavras seriam tão solitárias!”, dizia ele com doçura.
Apesar de suas diferenças, os irmãos brigavam constantemente. Eles competiam para ver quem seria o queridinho das crianças que estavam aprendendo a ler e escrever. Cada um achava que era o mais importante, e isso gerava discussões intermináveis. Até que, um dia, algo surpreendente aconteceu. Uma nova professora chamada Dona Abecedária chegou à Alfabetolândia. Ela percebeu que os irmãos estavam brigando e decidiu ensinar-lhes uma lição importante. Ela reuniu todos os primos deles, as outras letras do alfabeto, e preparou uma grande festa de alfabetização para as crianças.
No dia da festa, cada uma das letras teve a oportunidade de se apresentar. Primeiro, B subiu ao palco, todo orgulhoso, e mostrou como era divertido brincar de bola. Depois, o C chegou com um cesto cheio de doces, ensinando às crianças a palavra 'casa'. As apresentações continuaram com D, F, G e todas as outras letras, cada uma mostrando sua importância de forma criativa e educativa.
Por fim, chegou a vez dos irmãos vogais. Ao invés de continuarem brigando, eles decidiram unir forças. A começou com uma palavra que todos amam: 'Amor'. E trouxe a 'Esperança'. I falou sobre 'Imaginação'. O mostrou o 'Olhar' curioso das crianças, e U destacou a importância da 'União'. As crianças compreenderam que todas as letras, são importantes para criar palavras e expressar sentimentos. Os irmãos compreenderam também que todos os elementos são importantes, quando combinados, e juntos fazem a diferença nas palavras.
Dona Abecedária sorriu ao ver que sua lição havia funcionado. Os irmãos vogais, agora unidos, prometeram nunca mais brigar e, juntos, ensinaram às crianças que a beleza das palavras está na união de todas as letras. Dessa forma , em Alfabetolândia, a paz foi restaurada, e a educação ganhou um novo sentido, onde cada letra tinha seu lugar .
Com muitas surpresas e momentos inesperados, A, E, I, O e U aprenderam que a verdadeira força está na união e que, juntos, poderiam tornar a alfabetização das crianças muito mais divertida e significativa.