Antonio Souto
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Bola de cristal

Ana e Luiz eram dois jovens apaixonados que viviam em um pequeno vilarejo à beira-mar. Suas vidas eram como as estrofes de uma canção, repletas de melodia e encanto. Ana, com seus cabelos escuros como a noite, e Luiz, com seu sorriso luminoso, formavam o par perfeito aos olhos de todos naquela comunidade. Certa noite, enquanto caminhavam pela praia sob o brilho prateado da lua, Ana e Luiz se depararam com algo misterioso: uma bola de cristal reluzente, escondida entre as rochas à beira-mar. Intrigados, eles a pegaram e observaram seu reflexo hipnotizante.

 

"É como se pudéssemos ver o futuro", disse Ana, segurando a bola com cuidado.

 

Luiz sorriu, olhando para ela com adoração. "Talvez seja um sinal de que nosso destino está entrelaçado de maneiras ainda mais profundas do que imaginamos." Decidiram então levar a bola de cristal consigo, como um amuleto de sua união. À medida que os dias passavam, eles descobriram que a bola tinha um estranho poder: quando olhavam através dela, podiam vislumbrar visões do que estava por vir.

 

Com o tempo, Ana e Luiz aprenderam a interpretar as visões, usando-as para orientar suas escolhas e tomar decisões sábias. A bola de cristal tornou-se um símbolo de sua conexão e confiança mútua. No entanto, nem todas as visões eram claras ou reconfortantes. Em uma noite tempestuosa, a bola de cristal revelou uma imagem sombria: uma grande onda se erguendo sobre a vila, ameaçando destruir tudo em seu caminho. Alarmados, Ana e Luiz correram para alertar os moradores e organizar um plano de evacuação. Graças à sua rápida ação e ao apoio mútuo, conseguiram salvar a vila da devastação iminente. Com o passar do tempo, Ana e Luiz perceberam que o verdadeiro poder não estava na bola de cristal, mas sim em sua união e determinação em enfrentar os desafios juntos. Cada obstáculo que superavam fortalecia ainda mais o vínculo entre eles.

 

Assim, enquanto o mundo ao seu redor mudava e evoluía, Ana e Luiz permaneceram firmes em seu amor, guiados pela luz que encontraram um no outro e pelo brilho eterno da lua branca, testemunha silenciosa de sua jornada inesquecível.

Antonio Souto
Enviado por Antonio Souto em 26/05/2024
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