Antonio Souto
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Vasto como o mar 

 

Ana estava caminhando pela praia ao pôr do sol, deixando seus pensamentos se perderem na vastidão do oceano diante dela. Era uma tarde tranquila, onde as ondas sussurravam segredos antigos e o vento acariciava suavemente seus cabelos. De repente, seus olhos encontraram os de Luiz, que estava mais adiante na areia. Foi como se o tempo parasse, como se o universo inteiro se curvasse diante da intensidade desse momento. Ela sentiu seu coração dar um salto em seu peito, enquanto uma avalanche de emoções a envolvia.

 

"Seu olhar é como o mar em uma manhã de primavera", pensou Ana, seu coração batendo descompassado em seu peito. "Vasto, profundo e repleto de mistérios." Luiz também a viu e seu coração deu um salto. Era como se algo dentro dele tivesse despertado naquele instante, algo que ele não conseguia explicar, mas que o fazia sentir-se vivo de uma maneira que nunca havia experimentado antes.

 

Eles se aproximaram, como se fossem atraídos por uma força magnética que os unia. Cada passo era uma dança delicada entre o medo e a esperança, entre a incerteza e a promessa de algo mais. "Seu amor é como um visgo que prendeu minha alma", murmurou Luiz quando finalmente estavam próximos o suficiente para sentir o calor um do outro. "É algo que eu nunca soube que precisava, mas agora que tenho, não consigo imaginar minha vida sem."

 

Ana sorriu, os olhos brilhando com uma mistura de ternura e admiração. "E eu sou escrava desse sentimento, livre para amar você de uma maneira que nunca amei antes." E sob o céu que se tingia de tons de laranja e rosa, Ana e Luiz se abraçaram, mergulhando juntos nas profundezas do amor que havia nascido entre eles. Pois ali, naquela praia banhada pela luz do entardecer, eles entenderam que o amor não é apenas uma emoção passageira, mas sim uma jornada de descoberta e devoção que os levaria a lugares que jamais imaginaram alcançar.

Antonio Souto
Enviado por Antonio Souto em 23/05/2024
Alterado em 24/05/2024
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