Quando a diplomacia não encontra mais seu abrigo
E a poesia se esvai perdendo o antigo sigo
Sobre a terra o homem perde a polidez e a razão,
E a guerra famigerada emerge da sua mão.
Lágrimas sangue e dor no horizonte a se alastrar,
O grito dos inocentes no turbilhão a ecoar
As palavras de paz cedem ao rugir dos canhões
Enquanto a humanidade se perde em seus porões.
Mas no caos da guerra ainda há espaço a sonhar
Por um mundo onde a paz enfim possa reinar
Que o entendimento e a compaixão renasçam das cinzas
E a humanidade reunida surja como a fênix cristalina.
A diplomacia e a poesia devem ser os nossos guias
Para evitar que a guerra nos traga coisas tristes e vazias
Pois no diálogo e no verso a esperança sempre anima
Que a paz realmente floresça e a violência enfim, desista.